terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Dialeto Alagoano

Em Alagoas, se fala que o Botão do som é pitôco. Se for resto, é cotôco. Tudo que é bom, é massa. Tudo que é ruim, é peba. Rir dos outros, é mangar. Ficar cheio de não me toque, é frescura.. Já faltar aula, é gazear. Colar na prova, é filar. Quem é franzino, é xôxo. O bobo, se chama leso. E o medroso, se chama frouxo. Tá com raiva, é invocado. Sem dinheiro, é liso. Pernilongo, é muriçoca. Quem... entra sem licença, emburaca. Sinal de espanto, é "vôte". Quem tem sorte, é cagado. Pedaço de pedra, é xêxo. Quem não cumpre o prometido, é fulero. Gente insistente, é pegajosa. Catinga de suor, é inhaca. Mancha de pancada, é roncha. Briga pequena, é arenga. Performance de palhaço, é munganga. Viver em Alagoas é ser "cabra da peste!"

Apoftégmas

Do Abade Isidoro, o presbítero << É preciso que os discípulos amem verdadeiramente seus mestres como pais e que os temam como superiores; nem por causa do amor extingam o temor, nem por causa do temor destruam o amor>>.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Lar doce Lar..

O mosteiro, no seu simbolismo essencial, é uma representação reduzida da Cidade celeste. É por isso que é rodeado de muralhas que o isolam do mundo externo, semeado de flores e de plantas como no jardim do Éden. Os jardins, as fontes dos mosteiros como uma evocação do paraíso. «É possível avaliar o simbolismo das igrejas e dos jardins dos mosteiros», escreve Mircea Elaide num capítulo de seu livro Mythes Rêves et Mystères. «A paisagem que envolve o monge reflete o paraíso terrestre de alguma maneira ela o antecipa.» Na tradição do deserto, basta acrescentar simplesmente: o paraíso terrestre e celeste. «O monge, portanto, é alguém que procura tão intensamente a Deus que está pronto a morrer para poder vê-lo. Por isso é que a vida monástica é um martírio» bem como um «paraíso», uma vida ao mesmo tempo «angélica» e «crucificada». «O mosteiro é uma escola onde se aprende de Deus a ser feliz» (Thomas Mertom, monge Trapista)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Epifania do Senhor

Amados, convido-vos a meditarmos juntos aquela belíssima atitude dos magos do oriente, que desconsiderando os sentidos racionais, ou seja, a lei da razão e sobretudo com o coração determinado, vão ao encontro do prometido: o Emanuel. Movidos pela fé, não medem esforços em superar o longo trajeto a ser percorrido, até chegarem o lugar onde a estrela havia indicado. Enfim, não descansam enquanto não contemplam a face do Deus menino que acabara de nascer. Oxalá, também nós, movidos pela fé e guiados pela palavra de Deus, possamos ir ao encontro do Senhor, o Emanuel, Deus conosco, verdadeiramente presente no meio de nós, através das espécies eucarísticas e sobretudo na pessoa dos irmãos. Recordo do grande episódio da visitação de Maria a sua prima Isabel, ela que não mediu esforços em ir até a casa de sua prima para auxiliá-la nos afazeres de casa. Abramos os nossos olhos e contemplemos a face do Deus vivo. "Conhecer a Jesus é o melhor presente que uma pessoa pode receber, tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e faze-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria." (Documento de Aparecida, texto conclusivo da V Conferencia Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe) Que assim seja!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Prólogo RB

[1] Escuta, filho, os preceitos do Mestre, e inclina o ouvido do teu coração; recebe de boa vontade e executa eficazmente o conselho de um bom pai, [2] para que voltes, pelo labor da obediência, àquele de quem te afastaste pela desídia da desobediência. [3] A ti, pois, se dirige agora a minha palavra, quem quer que sejas que, renunciando às próprias vontades, empunhas as gloriosas e poderosíssimas armas da obediência para militar sob o Cristo Senhor, verdadeiro Rei.

Angelus

Ao presidir a oração do Ângelus dominical em sua residência de Castelgandolfo, o Papa Bento XVI explicou que sem Deus nada é bom e que a tarefa de todo cristão é refletir em sua vida o amor e a misericórdia que Ele tem com cada um. Em sua reflexão sobre o Evangelho deste domingo no qual Jesus relata a parábola do joio, Bento XVI indicou que com estes relatos "o divino Mestre convida a reconhecer, antes de tudo, o primado de Deus Pai: onde Ele não está, nada pode ser bom. É uma prioridade decisiva para tudo". Depois de assinalar que o “Reino dos Céus significa, de fato, senhorio de Deus, e isso quer dizer que a sua vontade deve ser assumida como o critério-guia da nossa existência". "Jesus compara o Reino dos Céus a um campo de trigo, para nos fazer compreender que dentro de nós está semeado algo de pequeno e escondido, que, entretanto, possui uma insuprimível força de vida. Apesar de todos os obstáculos, a semente crescerá e o fruto amadurecerá. Esse fruto será bom apenas se o terreno da vida tiver sido cultivado de acordo com a vontade divina". Por isso, prosseguiu, "Jesus nos adverte que, após o plantio feito pelo mestre, «enquanto todos dormiam», interveio «o seu inimigo», que semeou a erva daninha. Isso significa que devemos estar preparados para proteger a graça recebida no dia do Batismo, continuando a alimentar a fé no Senhor, que impede o mal de criar raízes". Conforme assinala a nota da Rádio Vaticano, o Papa ressaltou logo que "Se, portanto, somos filhos de um Pai tão grande e bom, busquemos nos assemelhar a Ele! Era essa o objetivo que Jesus buscava com a sua pregação; dizia, de fato, a quem o escutava: «Sede perfeitos como o vosso Pai do Céu é perfeito»”. Finalmente o Papa alentou os fiéis a dirigir-se "com fé a Maria, que ontem invocamos com o título de Virgem Santíssima do Monte Carmelo, para que nos ajude a seguir fielmente a Jesus, e assim viver como verdadeiros filhos de Deus". Segundo indica a Rádio Vaticano, após conduzir a oração mariana do Ângelus diante de fiéis animados que aplaudiram e cantaram, Bento XVI saudou a todos em diversas línguas e concedeu a sua benção apostólica.